quarta-feira, 13 de julho de 2011

VIAGEM DE ESTUDO A FLORIANÓPOLIS

Para finalizar o projeto A ÁFRICA ESTÁ EM NÓS, a professora Neuza Sebold de Almeida organizou uma viagem a Florianópolis, visto que o projeto foi baseado basicamente nas heranças africanas presentes no Estado de Santa Catarina. Dentre os inúmeros locais Históricos que foram visitados podemos destacar: O Costão do Santinho, com inúmeras e belas inscrições rupestres, mostrado a bela pré-história catarinenses; A Cadetral Metropolitana, O Mercado Público Municipal; O Palácio Cruz e Souza que foram construídos pelos escravos africanos que derretiam a baleia para usar o óleo nas construções.

No século XVIII o primeiro governador catarinense Silva Paes iniciou a construção de uma nova "Casa de Governo". Durante quase um século o Palácio foi palco de importantes acontecimentos políticos e militares. Em 1977 deu-se início a um grande trabalho de restauração do edifício, que passou a denominar-se, em 1979, Palácio Cruz e Sousa, em homenagem ao grande poeta catarinense.

Sobre as platibandas do telhado existem figuras simbólicas modeladas em cimento: Mercúrio, Santa Catarina e outras. Internamente destacam-se o trabalho de marchetaria com influência portuguesa nos assoalhos, as pinturas das paredes, os detalhes em gesso nos tetos que tem um significado relacionado à antiga utilização das salas.

A ÁFRICA ESTÁ EM NÓS

O projeto – A ÁFRICA ESTÁ EM NÓS, trata de forma específica das contribuições dos povos africanos na formação do povo e cultura do Estado de Santa Catarina. Ao longo do projeto foram tratados temas relativos à contribuição recebida pelos povos africanos na educação, na literatura, nas artes, música, dança e manifestações religiosas.

Em 2003, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva alterou a lei nº 9394/96, incluindo no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”. Pensando nisso, desenvolveu-se o projeto – A ÁFRICA ESTÁ EM NÓS, a fim de que os alunos percebam quão grande foi a contribuição africana na cultura do povo brasileiro e catarinense.

A turma se dividiu em grupos e cada um leu a parte do livro “A África está em nós” que fala sobre o seu tema e destacou as partes que consideraram mais importante. Depois, foram ao laboratório de informática para pesquisarem algo a mais sobre o seu tema e complementar o trabalho. Alguns grupos fizeram a apresentação em Powerpoint e os demais no Word. No momento da socialização, todos os componentes contribuíram para explicar.

Após a apresentação, resolvemos fazer um sarau para apresentar a toda comunidade escolar, a fim de mostrar as contribuições recebidas pelos povos africanos na educação, na literatura, nas artes, na música, na dança e nas manifestações religiosas.

FESTA JUNINA

Uma das versões da festa junina diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial.

Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.

Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.

COMIDAS TÍPICAS

Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.

A EEB. OTÍLIA MÜLLER E A FESTA JUNINA

A EEB Otília Müller, como sempre, não fica de fora da Festa Junina. No dia 30.06, a direção da escola organizou uma festa junina para todos os alunos, cada um no seu período de aula. No período da manhã, a festa iniciou-se com a Dança do Pau de Fita, com os alunos da 8ª Série, ensaiados pela professora Regente Kátia Telma Medeiros. Uma belíssima apresentação, Parabéns a todos! Depois, os alunos foram divididos em 6 grupos para fazer brincadeiras, como por exemplo, catar amendoim, revezamento de Saci, corrida de sapatos e brincando com os copos. Após as brincadeiras, teve o desfile dos Joãos e das Joaninhas. Para encerrar teve distribuição de pinhão e pipoca.

No período da tarde, a animação foi bem maior! Iniciou-se com a dança da quadrilha, com os alunos da 7ª série, ensaiados pela Assessora de Direção Karin Milena de Medeiros Kersbaum. Na sequência, os alunos foram divididos em dois grandes grupos: O das meninas e dos meninos. Fizemos as brincadeiras citadas acima. Os meninos que nos desculpem, mas as meninas ganharam longe! Parabéns a todos pela animação!

No período da noite, O 3º ano não quis prestigiar, mas o 2º e o 1º tiveram um arrasta pé animado, pinhão e pipoca.

Comemorar o dia de São João é uma forma de manter a tradição, valorizando a cultura local e respeitando as diferenças.

Animação Geral